terça-feira, 13 de outubro de 2009

Soa Como Caos - blog


Soa como Caos foi realizada nas ruas de Buenos Aires e foi convidada a participar III Festival Internacional de Arte Digital de Rosario (Argentina) em novembro de 2007 - no qual teve apoio do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural do Ministério da Cultura - Brasil.

http://corrosivo-soacomocaos.blogspot.com

Saída de uma realidade virtual, a personagem não tem consciência de que está fora de seu sistema original e realiza ações que aparentemente parecem fora do lugar.
     Soa como Caos é uma performance urbana que pretende investigar de que forma é possível causar o estranhamento e o questionamento do espectador/transeunte diante de uma cena absurda inserida numa situação cotidiana e supostamente natural. A performance se modifica conforme o contexto e as particularidades encontradas no espaço em que será apresentada. 



sábado, 28 de fevereiro de 2009

e surge o corrosivo...

O CORROSIVO


As artistas Carolina Bonfim e Renata Ferraz, após trabalharem juntas durante cinco anos no mesmo grupo teatral, se unem  aos artistas Alexandre Teles, Marcos Gorgatti, Thaís de Almeida Prado, Mario Lopes, Edson Secco  e Lucas Jardins Robles de diferentes áreas (artes visuais e vídeo, performance, teatro, música, história), com o objetivo de pesquisar o terreno híbrido em que as artes se encontram. Surge então o CORROSIVO, que desenvolve projetos em espaços não convencionais nos quais a integração das linguagens artísticas e a relação do público/espectador com a obra são características fundamentais. O Corrosivo dedica-se à investigação sobre o conceito de site specific (procedimento prático, método de trabalho, que implica o estudo de contextos específicos, em uma reflexão crítica, assumindo as mais diferentes formas) e como ele pode ser aplicado a projetos com o suporte cênico e audiovisual. A ação em espaços urbanos e a construção da obra juntamente com o público - o qual chamamos de “público atuante” - também são pontos de constantes discussões entre os participantes do coletivo. 



Na trajetória do Corrosivo destacam-se os seguintes trabalhos:
 

Em 2007 realiza a performance Soa como Caos na cidade de Rosario (Argentina) a convite do III Festival Internacional de Arte Digital, realizado com o apoio do Ministério da Cultura do Brasil - Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural. 

Em 2008 o Corrosivo ganhou o Edital de Co-Patrocínio para Primeiras Obras (promovido pela Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo) com o Projeto Andares, que realizou intervenções urbanas no bairro da Vila Nova Cachoeirinha e montou uma instalação interativa no Centro Cultural da Juventude
Foi contemplado também em 2008, com o Programa de Residência Artística OBRAS EM CONSTRUÇÃO, na Casa das Caldeiras, onde desenvolve o Projeto "Olhares entre Caldeiras", com a colaboração de Emilio Garcia Wehbi


Em 2009 com a intervenção Paisagem Sonora, participou da Virada Cultural, onde acontece por 24 horas diversas atrações artísticas. 
Em junho 2009, foi convidado a participar do grupo de intervenções urbanas do SESC Pompéia.

Atualmente a formação do CORROSIVO é
* Carolina Bonfim - artes cênicas
* Edson Secco - música e vídeo
* Marcos Gorgatti - artes plásticas
* Mario Lopes - desenho de luz
* Renata Ferraz - artes cênicas e vídeo
* Thais de Almeida Prado - artes cênicas,  dramaturgia e vídeo

mas já contamos com a colaboração de
* Adolfo Borges
* Alexandre Telles
* Daniela Puliti
* Lucas Jardim
 


Currículos dos artistas


Carolina Bonfim  - performer
        Estudou Artes Cênicas e Artes Plásticas na UNESP. Na sua formação destamcam-se os seguintes profissionais: Luis Melo (interpretação), Lucila Meirelles (Roteiro e Vídeo) Victor de Seixas (Mímica), Gilson Rampazzo (Criação literária), Mário Bolognesi (Circo), Christiane Grainer (Teatro Nô), Alexandre Mate (Dramaturgia colaborativa), Davi de Brito (Iluminação) Sandro Borelli (dança contemporânea).
       Começou no teatro onde trabalhou no Grupo Canhoto Laboratório de Artes da Representação no qual atuou em Ubu Presidente e Nenhum alguém em lugar algum (dirigidos por Alexandre Mate) e participou em 2005 da ocupação do Teatro Arena Eugênio Kusnet. Atuou em Quem tem farelos? (Cia. Camelô de Teatro Ambulante) Dirigiu O Despertar da Primevera (Grupo Bilontra). Foi assistente de produção em O relato íntimo de Madame Shakespeare (direção Emílio di Biasi).
       No cinema atuou em Saudade e realizou a preparação de atores para o curta-metragem Tori ( dirigidos por Quelany Vicente). Criou e atuou nas performances Soa como Caos (III Festival Internacional de Arte Digital de Rosário), Gugu-dadá e Ensaio sobre a loucura,
       Como pesquisadora, trabalhou no Anuário de Teatro de Grupo da cidade de São Paulo 2005 e 2004. Em 2008 foi convidada a participar do XVII Congreso Internacional de Teatro Iberoamericano Y Argentino, na cidade de Buenos Aires

Edson Secco – artista sonoro e cineasta
         Artista Sonoro e Cineasta. Especialista em música eletrônica, tem se destacado no cinema com composições de trilhas sonoras para longas e curta-metragens, em especial os longas "Diário de Sintra" e "VIDA" da diretora Paula Gaitán, recebendo menções em festivais nacionais e internacionais.
Como músico dirigiu e produziu o projeto de eletro-rock Aquelezuns. Também atua como músico e performer nos projetos multimidia Plástico Bolha (Brasil) e Quarto Physical Theater (Suécia) nas performances Waste in Process I (Brasil) e Waste in Process II e III (Suécia).
No teatro compôs trilhas originais para os espetáculos do dramaturgo Gerald Thomas (Circo de Rins e Fígados, Asfaltaram a Terra, Rainha Mentira e A Breve Interrupção). Produziu também instalações sonoras para as exposições de Miguel Chikaoka (Olhos D'Água e H2Olhos) e Paula Gaitán (Imagem da Imagem).

Mário Lopes  - iluminador
Como iluminador criou a concepção de luz dos espetáculos: O Amor de Dom Pirlimplim com Belisa em seu Jardim, direção de Rogério Favoretto; O Fantasma de Assis, O Destemido Caçador de Borboletas e Judas em Sábado de Aleluia  direção de Sebástian Lopes. Operou a luz nos espetáculos Fala comigo como a chuva, concepção de Marcio Aurélio e direção de Bernadette Alves. Atuou como Assistente de Direção e criou a concepção de luz para os espetáculos A Máquina de Somar, (Zero)ⁿ≈ Nada!, Ubu Presidente (integrando o Projeto “3em 1”,Projeto de Ocupação do Teatro Eugênio Kusnet) Direção de Alexandre Mate. Como Assistente de Direção fez os espetáculos A Última Encarnação de Fausto e Camille um olhar sobre Claudel de Bernadette Alves onde também operou a luz com concepção de Marcio Aurélio. Como ator fez os espetáculos Judas em Sábado de Aleluia, direção: Sebastian Lopez; Apareceu a Margarida, O Encoberto, direção: Alexandre Mate. Escreveu e atuou e fez a concepção de luz para o espetáculo Bicho é Bicho não é Lixo que itinerou em circuito escolar.

Marcos Gorgatti – artista visual e fotógrafo
Estudou  Ciências Sociais na PUC-SP. Em 2000 estuda desenho com Dudi Maia Rosa no Museu de Arte Moderna de São Paulo e nesse mesmo ano inicia o curso de Artes Plásticas na UNESP-SP. Em 2001 participa da Exposição coletiva “Digitofagia” no Museu da Imagem e do Som. Participa em 2005 da exposição coletiva “Zona de Trânsito” no Instituto Cervantes de São Paulo. Em 2007 freqüenta como ouvinte os cursos de fotografia com João Musa e de instalação com Carlos Fajardo ambos na ECA-USP. Em 2007 participa das exposições coletivas “Baseado em Fatos Reais” e “Living Room” na Galeria Emma Thomas. Em 2007 e 2008 participa do 39º e do 40º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba. Em 2009 frequenta o curso de artes visuais com Rubens Mano no Collegio das Artes. Em junho de 2009 prepara a exposição: “Marcas Não Famosas: Diálogos” na Galeria Emma Thomas (jun de 2009).

Renata Ferraz - performer e videoartista
     Formada em Artes pela Unesp. Como atriz trabalhou com: Antonio Abujamra (Thecov e a Humanidade), Gerald Thomas (Asfaltaram a Terra), William Pereira (Romeu e Julieta) e o canadense Barry Karp (espetáculo multimídia A Floresta Encantada). Entre 2002 e 2005 integrou o Canhoto Laboratório, digido por Alexandre Mate. Em 2005 ocupou o Teatro de Arena com o espetáculo Ubu Presidente. Como diretora trabalhou nos espetáculos: “Baú De Histórias” (2002) e “Momento Argentino” (2005) de Rafael Spregelburg.   Entre 2004 e 2007, orientou a disciplina de História das Artes Cênicas para o curso profissionalizante de atores da EIT. Entre 2005 e 2007 atuou como artista orientadora e em 2008  e 2009 como coordenadora de equipe do Projeto Teatro Vocacional. Em 2007 participou da performance “Soa Como Caos” (Rosario/Argentina), da criação do curta-metragem “De Repente São Paulo” e da performance “Jogo Reflexivo” coletivo Urubu PUC/SP. Exibe ainda, no site espanhol de exposições virtuais (www.2008culturas.com) o vídeo "Corpos e Campo". Em 2009, trabalha também como orientadora artística do Projeto Ademar Guerra.

Thaís de Almeida Prado – performer - dramaturga e videoartista
        Formada em direção teatral pela ECA/USP, estagiou na França por um mês com o Théâtre du Radeau e participou do Festival de Thêàtre d'Avignon como assistente de producão do espetáculo Vocal Masala, de Mathilde Lechat; acompanhou o Festival "États généraux du Film Documentaire de Lussas". Criou o Solo A Adormecida que mordeu a Maçã Verde e Não Colocou o Dedo na Roca (livro performance e um vídeo) em parceria à exposição Tulse Luper Suitcases, do cineasta britânico Peter Greenaway, no 16º Festival Videobrasil. Atuou em: KA - a reunião das pessoas que Mudam; Èlgalí; Homem D'Eus; Realidade dos sonhos; Retornarse. Atuou nos curtas-metragem Papel de Júlia, direção Helton Okada e Bílis Negra, direção Beatriz Setúbal. Dirigiu: ...E o Meu Secador de Cabelos Me comeu Nesta Madrugada; a instalação:...Mas Não, o solo 80/ minuto, que ganhou o "X Prêmio Nascente de melhor coreografia".Na videoarte destacam-se os trabalhos: Movimento nº 35 em Pé Menor e Luz Vadia, com Sylvio Rocha e Ruda Andrade. Desenvolveu projeto de iniciação científica sobre a dramaturgia feminina da década de 20 à 70, com bolsa da FAPESP. Seus trabalhos permeiam a interdisciplinaridade na arte se utilizando das linguagens artes visuais / cinema, teatro, dança para expressar cada trabalho de uma maneira singular. Varia nas funções de performer/ atriz, diretora, roteirista, videoartista.
 


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Projetos 2008/2009

Projeto Olhares entre Caldeiras
Programa Residência Artística na Casa das Caldeiras (Obras em construção)
O espaço Casa das Caldeiras é tombado como Patrimônio Histórico por ser um dos últimos resquícios das Indústrias Reunidas Matarazzo da década de 20. Está localizado na Avenida Francisco Matarazzo, no bairro da Água Branca, zona oeste da cidade de São Paulo.


Projeto Andares
Aprovado pelo Edital de Co-Patrocínio para Primeiras Obras (promovido pela Secretaria de Cultura do Município de São Paulo juntamente com o Centro Cultural da Juventude).